sábado, 11 de julho de 2020

Submergindo



O suspiro antecedeu o vazio
Pairando no ar angústia
Solidificada em pedras
Pesando nos ombros e costas
(das escolhas e do livre arbítrio)
Destas hesitações
Quando tememos as coisas certas

Tentei fugir do tempo
Caminhar sobre outras esferas
E já pensei ser de outra era
Não há nenhuma vontade de rir
Ou cantar ou falar de amor
Só evaporar como água da chuva
Por que às vezes uma tristeza profunda
Vem sem avisar e me inunda


Verdades do coração



Quero abrir as janelas para as percepções da alma
Sentir os aromas das vontades 
livres das imagens
E carregadas de sentimentos
verdades do coração
Ter contato com a fonte de onde tudo vem, sem ilusão

Quero com olhos fechados ver
O que meus olhos abertos não conseguem perceber
Num caminho silencioso que eu me deixo seduzir
Pois de tudo que há para se dizer 

há muito mais para se sentir