Sinto pouco
Vivo menos ainda
Mas sigo...
Administrando com intolerância o corrosivo sabor do acaso
Senti a densidade do dia como a noite mais escura
Incansável penumbra
O "breu" interminável!
Seguido do arrastar das horas len-ta-men-te sufocantes
- Só mais um pouquinho... repeti baixinho
Tomando as doses acres dos instantes
Percebendo impotente
A vida sendo violentamente envenenada
Por isso a intolerância
A essa substância
Amarga
Que me mata