sábado, 18 de julho de 2015

Silêncio meu

"Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto."
Cecília Meireles



Não há o que falar
Porque nada que eu diga
Define o beijo que morre sem ter vivido
E a espera que nunca finda

E a noite linda
Adormece com suas idas
Sou sonho ainda

Cada qual tem uma sina
O meu é aguardar sua volta
Que se perdeu em outra vida
Entre tantas já vividas