domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alguma libertação


Às vezes me contenho

Mas, mesmo assim,

Transbordam pelos meus lábios as

Palavras que invento

E meus sussurros pelo vento.

E nesses tempos de ninguém,

De solidão inescapável,

Desamasso idéias descartadas

Na lixeira dos desejos renunciados,

Não sei se canto ou emudeço,

(será que a esperança resiste ao tempo?),

Não sei onde guardar as sementes que não germinaram,

Tampouco em que fonte se dilui a ternura cristalizada,

Mais uma vez deixo o tempo correr

E corroer...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sincronia


Tempo que vem e vai,
Que traz o que temos,
E um dia leva o que traz.
No relógio do tempo
Às vezes me pego a pensar:
Será que estou onde deveria estar?