Às vezes me contenho
Mas, mesmo assim,
Transbordam pelos meus lábios as
Palavras que invento
E meus sussurros pelo vento.
E nesses tempos de ninguém,
De solidão inescapável,
Desamasso idéias descartadas
Na lixeira dos desejos renunciados,
Não sei se canto ou emudeço,
(será que a esperança resiste ao tempo?),
Não sei onde guardar as sementes que não germinaram,
Tampouco em que fonte se dilui a ternura cristalizada,
Mais uma vez deixo o tempo correr
E corroer...
Mas, mesmo assim,
Transbordam pelos meus lábios as
Palavras que invento
E meus sussurros pelo vento.
E nesses tempos de ninguém,
De solidão inescapável,
Desamasso idéias descartadas
Na lixeira dos desejos renunciados,
Não sei se canto ou emudeço,
(será que a esperança resiste ao tempo?),
Não sei onde guardar as sementes que não germinaram,
Tampouco em que fonte se dilui a ternura cristalizada,
Mais uma vez deixo o tempo correr
E corroer...