sábado, 13 de novembro de 2010

Do que não sei


 Não sei realmente quem és
E nem a razão de pensar em ti.
Talvez seja aquele olhar que não esqueci
Ou o sorriso que ficou suspenso no ar.
Detalhes que por mim foram eternizados
Inspirando etéreas rimas.
Se isso é alma de poeta,
Loucura,
Insensatez,
Não sei...
Mas os versos se impõem,
Imperativos,
Rodeando cada gesto que vem de ti.

2 comentários:

Lucia Constantino disse...

Muito lindo, Aninha! Uma incógnita dentro do ser, que gera beleza, que gera poesia - e que harmoniza-se com todo aquele que dentro de si carrega essa essência que impulsiona o caminhar! Que bom ler-te de novo, que bom que estás aqui, que bom que me visitou, deixou sua marca de beleza em suas palavras, muito me honrou! Beijo grande, querida.

Lucia Constantino disse...

Aninha, não consigo encontrar o espaço para comentar outros poemas teus - te escrevi, não sei se recebestes. Dá notícias, querida poeta! Beijos, saudades de ti.